segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Banda larga de pobre se chama lan house

Gilberto Dimenstein publicou na coluna dele da Folha de São Paulo de domingo uma sugestão de como levar a cabo a idéia de democratizar o acesso à banda larga no Brasil: usar as Lan-houses. Trecho da matéria disponível na íntegra para assinantes da Folha e do UOL:

A UNIVERSALIZAÇÃO do acesso à banda larga transformou-se na última grande bandeira social do presidente Lula. Mas as próprias estimativas oficiais indicam que, para a ideia sair do papel, seriam necessários pelo menos 5 anos e, no mínimo, R$ 180 bilhões.
Para se ter, na prática, o acesso dos mais pobres a uma conexão veloz de internet, bastaria investir na rede de lan houses espalhada pelo país. Com muito menos dinheiro -aliás, com apenas uma pequena parcela daquela cifra bilionária- seria possível ampliar a rede, tirá-la da informalidade e sofisticá-la imediatamente.


São 108 mil lan houses e, só para dar uma medida de comparação, temos, em todo o país, menos de 20 mil agências bancárias. Por essa rede, instalada nas periferias e nos bairros mais pobres, circulam 31 milhões de pessoas, o que representa, segundo o Ibope, 48% de todos os brasileiros que acessam a internet.

Do total de frequentadores das lan houses, 24 milhões são das classes C, D e E. É um espaço, como todos sabem, onde imperam os mais jovens. De cada dez adolescentes entre 10 a 15 anos, seis passam por lá. A tradução é a seguinte: a inclusão digital no Brasil é um processo clandestino, sem nenhum incentivo do governo. Banda larga de pobre se chama lan house.


No fim da coluna ele também aponta para um estudo sobre as Lan-houses publicado pela Fundação Padre Anchieta e a Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital de onde alguns desses números saem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Versão beta do OurGrid@Home lançada

Iniciamos hoje as atividades do OurGrid@Home. Pra quem ainda não conhece, o OurGrid@Home é uma comunidade para os colaboradores do OurGrid, com o objetivo principal de absorver o público comum (usuários de desktop, por exemplo) para colaborarem com o grid, doando seus ciclos de CPU ociosos, semelhante ao SETI@home.

Convidamos todos a participar dessa versão Beta e a colaborar com o projeto, nos informando suas impressões, sugestões, críticas etc.

O link é http://athome.ourgrid.org/ e lá vocês encontrarão instruções de como ingressar na comunidade.

OurGrid@Home Team

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Conversa LSD - IaaS sobre Recursos Oportunistas

Transparências da apresentação realizada por Edigley Fraga no Conversas LSD.

"As ofertas de Infraestrutura como Serviço (IaaS) destacam-se por oferecer alta confiabilidade, segurança, desempenho, escalabilidade, elasticidade e disponibilidade. Embora essas características sirvam de chamariz, nem todas as aplicações realmente as demandam e a relação custo/benefício pode tornar inapropriado sua execução sobre IaaS, devido aos preços cobrados pelo serviço.

Uma opção para aplicações desse tipo é a execução sobre ambientes oportunistas (computação em grade voluntária ou grades de desktops). Diante desse contexto, objetiva-se aliar a flexibilidade existente no oferta de IaaS (disponibilidade de uma máquina virtual) com o baixo custo e facilidade de implantação de grades de desktops. Obviamente, mecanismos que garantam minimamente uma qualidade de serviço (QoS) devem ser adicionados.

Assim, o presente trabalho investiga a viabilidade da oferta de IaaS sobre um ambiente oportunista. Nessa conversa LSD foram discutidos trabalhos relacionados e opções técnicas e políticas para tornar a idéia viável"

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tolerância a Falhas grátis com VMs

Aparentemente, replicação passiva tornada fácil com VMs:
(via Slashdot)

"The Remus project has just been incorporated into the Xen hypervisor. Developed at the University of British Columbia, Remus provides a thin layer that continuously replicates a running virtual machine onto a second physical host. Remus requires no modifications to the OS or applications within the protected VM: on failure, Remus activates the replica on the second host, and the VM simply picks up where the original system died. Open TCP connections remain intact, and applications continue to run unaware of the failure. It's pretty fun to yank the plug out on your web server and see everything continue to tick along. This sort of HA has traditionally required either really expensive hardware, or very complex and invasive modifications to applications and OSes."

links:
http://dsg.cs.ubc.ca/remus/
http://xen.org/