sábado, 3 de abril de 2010

Artigo desenvolvido no LSD referente à Computação Verde será apresentado no SBRC 2010

O artigo desenvolvido no LSD-UFCG intitulado "Análise de Estratégias de Computação Verde em Grades Computacionais Oportunistas" será apresentado no XXVIII Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC 2010).

O artigo aborda um problema que tem recebido muita atenção da comunidade científica: como aumentar o poder de processamento dos sistemas computacionais com o menor custo em termos do aumento no consumo de energia? Em outras palavras, o objetivo é encontrar formas de aumentar a eficiência energética desses sistemas.

Por que é importante aumentar a eficiência energética dos sistemas computacionais? Há uma motivação ambiental e uma motivação econômica. Geralmente, a motivação ambiental se refere à redução da emissão de Dióxido de Carbono (CO2) no meio ambiente, gás apontado em algumas pesquisas como um dos causadores do Efeito Estufa. De outro modo, a motivação econômica se refere à redução do custo operacional da infraestrura de computação.

Nesse sentido, o artigo analisa a aplicação de estratégias de computação verde em grades computacionais oportunistas. Essas grades são sistemas computacionais que têm sido amplamente utilizados para execução de aplicações científicas. Duas estratégias são analisadas: standby e hibernate. Elas são utilizadas quando as máquinas estão ociosas e, portanto, disponíveis para a grade, mas não há nenhuma tarefa para executar.

A avaliação utiliza um modelo simulado para avaliar o custo em termos de aumento do tempo de resposta das aplicações (makespan) e o benefício associado à redução no consumo de energia. Os resultados mostram que ambas as estratégias impactam o makespan dos jobs executados, mas reduzem o gasto da infraestrutura com energia. Entretanto, a estratégia standby resultou em uma maior economia e em um menor impacto no tempo de resposta da aplicação.

No dia 26 de maio de 2010, o artigo será apresentado na seção de Grades Computacionais do SBRC 2010. Outras informações sobre o simpósio podem ser obtidas no sítio.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Banda larga de pobre se chama lan house

Gilberto Dimenstein publicou na coluna dele da Folha de São Paulo de domingo uma sugestão de como levar a cabo a idéia de democratizar o acesso à banda larga no Brasil: usar as Lan-houses. Trecho da matéria disponível na íntegra para assinantes da Folha e do UOL:

A UNIVERSALIZAÇÃO do acesso à banda larga transformou-se na última grande bandeira social do presidente Lula. Mas as próprias estimativas oficiais indicam que, para a ideia sair do papel, seriam necessários pelo menos 5 anos e, no mínimo, R$ 180 bilhões.
Para se ter, na prática, o acesso dos mais pobres a uma conexão veloz de internet, bastaria investir na rede de lan houses espalhada pelo país. Com muito menos dinheiro -aliás, com apenas uma pequena parcela daquela cifra bilionária- seria possível ampliar a rede, tirá-la da informalidade e sofisticá-la imediatamente.


São 108 mil lan houses e, só para dar uma medida de comparação, temos, em todo o país, menos de 20 mil agências bancárias. Por essa rede, instalada nas periferias e nos bairros mais pobres, circulam 31 milhões de pessoas, o que representa, segundo o Ibope, 48% de todos os brasileiros que acessam a internet.

Do total de frequentadores das lan houses, 24 milhões são das classes C, D e E. É um espaço, como todos sabem, onde imperam os mais jovens. De cada dez adolescentes entre 10 a 15 anos, seis passam por lá. A tradução é a seguinte: a inclusão digital no Brasil é um processo clandestino, sem nenhum incentivo do governo. Banda larga de pobre se chama lan house.


No fim da coluna ele também aponta para um estudo sobre as Lan-houses publicado pela Fundação Padre Anchieta e a Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital de onde alguns desses números saem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Versão beta do OurGrid@Home lançada

Iniciamos hoje as atividades do OurGrid@Home. Pra quem ainda não conhece, o OurGrid@Home é uma comunidade para os colaboradores do OurGrid, com o objetivo principal de absorver o público comum (usuários de desktop, por exemplo) para colaborarem com o grid, doando seus ciclos de CPU ociosos, semelhante ao SETI@home.

Convidamos todos a participar dessa versão Beta e a colaborar com o projeto, nos informando suas impressões, sugestões, críticas etc.

O link é http://athome.ourgrid.org/ e lá vocês encontrarão instruções de como ingressar na comunidade.

OurGrid@Home Team

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Conversa LSD - IaaS sobre Recursos Oportunistas

Transparências da apresentação realizada por Edigley Fraga no Conversas LSD.

"As ofertas de Infraestrutura como Serviço (IaaS) destacam-se por oferecer alta confiabilidade, segurança, desempenho, escalabilidade, elasticidade e disponibilidade. Embora essas características sirvam de chamariz, nem todas as aplicações realmente as demandam e a relação custo/benefício pode tornar inapropriado sua execução sobre IaaS, devido aos preços cobrados pelo serviço.

Uma opção para aplicações desse tipo é a execução sobre ambientes oportunistas (computação em grade voluntária ou grades de desktops). Diante desse contexto, objetiva-se aliar a flexibilidade existente no oferta de IaaS (disponibilidade de uma máquina virtual) com o baixo custo e facilidade de implantação de grades de desktops. Obviamente, mecanismos que garantam minimamente uma qualidade de serviço (QoS) devem ser adicionados.

Assim, o presente trabalho investiga a viabilidade da oferta de IaaS sobre um ambiente oportunista. Nessa conversa LSD foram discutidos trabalhos relacionados e opções técnicas e políticas para tornar a idéia viável"

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tolerância a Falhas grátis com VMs

Aparentemente, replicação passiva tornada fácil com VMs:
(via Slashdot)

"The Remus project has just been incorporated into the Xen hypervisor. Developed at the University of British Columbia, Remus provides a thin layer that continuously replicates a running virtual machine onto a second physical host. Remus requires no modifications to the OS or applications within the protected VM: on failure, Remus activates the replica on the second host, and the VM simply picks up where the original system died. Open TCP connections remain intact, and applications continue to run unaware of the failure. It's pretty fun to yank the plug out on your web server and see everything continue to tick along. This sort of HA has traditionally required either really expensive hardware, or very complex and invasive modifications to applications and OSes."

links:
http://dsg.cs.ubc.ca/remus/
http://xen.org/